Francisco José Alonso Vellozo Azevedo, mais conhecido como Francisco Azevedo, nasceu no Rio de Janeiro em 23 de fevereiro de 1951.
Romancista, dramaturgo, roteirista, poeta e ex-diplomata brasileiro, é autor do best-seller "O arroz de Palma", já traduzido para 13 idiomas e tendo vendido mais de 120 mil exemplares só aqui no Brasil. Em setembro de 2022, a TV Globo renovou a compra dos direitos autorais do romance, que deverá ser adaptado para a faixa das novelas das 18h, com estreia prevista para 2025.
O Individual e o Coletivo (trecho do livro “O fio condutor”)
Famílias e famílias tenho abrigado desde que me batizaram Brasil. Árvore genealógica gigantesca com a beleza e a fúria dos trópicos. Impossível, neste emaranhado de galhos seculares, situar onde todas se aproximam ou se afastam, onde se juntam ou se separam, onde se formam ou se desfazem. Só posso lhe dizer que todas - a sua também, é claro - me são essenciais. Nascidas neste chão ou vindas de fora, são elas que, bem ou mal, me formaram, me deram feitio e caráter.
Mesmo assim, em qualquer trama familiar, quanto por dizer e desvendar - quase tudo, reconheço. Por mais que me aprofunde em cada um desses universos particulares, revirando o passado em busca de conexões, poderei no máximo lhes arranhar a superfície, descobrir alguma prova ou sinal de que estamos indissoluvelmente associados em todo o planeta, elaborando uma única narrativa que a todos inclui, mesmo a mais indigente e improvável das criaturas. Nessa narrativa fantástica, que flui em infinitas direções, nada passa despercebido, por mais insignificante que pareça. A menor palavra, o mínimo gesto, a mais inofensiva omissão, tudo conta e, mais cedo ou mais tarde, irá se manifestar de forma criativa ou destrutiva, dentro ou fora de nossa
casa..."
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GRATIDÃO
Homenagem aos Clubes de Leitura que ajudam a divulgar minha obra
Espalhados por várias regiões do Brasil, os Clubes de Leitura ajudam, e muito, a divulgar minha obra. São reuniões pela internet e também presenciais, um retorno que me faz imenso bem. O primeiro a me convidar para uma exposição presencial, logo após o lançamento de “O arroz de Palma”, há 15 anos, foi o Clube de Leitura de Brasília. Depois, vieram os outros três encontros para os romances da tetralogia familiar: “Doce Gabito”, “Os novos moradores” e “A roupa do corpo”. Nossa reunião mais recente foi outubro de 2023, quando lancei “O fio condutor” na capital federal. Muitas histórias contadas e muito chão caminhado. Assim, por extensão, por meio desta simples e simbólica foto, presto agradecimento e homenagem a todos os demais Clubes de Leitura que, desde o início, me deram fôlego, me ajudaram a atravessar a pandemia, com reuniões por Zoom e outros aplicativos, e continuam até hoje sempre me apoiando e acreditando em meus livros. Para mim, não há prêmio maior que este. Muito, muito obrigado. E vida longa a essas belas e corajosas iniciativas!
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